quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Técnicas Matemáticas

Técnicas Matemáticas

Constance Kamii defende que quando ensinamos matemática para o aluno, é necessário que o professor não seja visto como o detentor do conhecimento é necessário que a criança seja estimulada a buscar as respostas, para desenvolver o conhecimento de número, a autonomia e a segurança a criança precisa estar em confronto com seus colegas de classe, ou seja, isso a ajudará a expor suas próprias ideias.

A obra de Imenes  tem por objetivo mostrar a evolução dos números e a evolução da contagem de forma simples e lúdica, através de figuras que despertem a atenção das crianças, no livro também é apresentado símbolos criados pelas diversas civilizações.

Cálculo Mental

A IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO MENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO

Em sala de aula é necessário avaliar o que o aluno já sabe, considerando que todos possuem as mesmas habilidades para realizar o cálculo mental, o que muda é a circunstância em que isto é utilizado, por exemplo, é comum o aluno errar contas de subtração em sala de aula, pois está sob pressão, mas por outro lado, na cantina da escola, na hora de conferir o troco o aluno sabe exatamente se está correto ou não.
Isto acontece, pois na escola muitas vezes é desconsiderado o que o aluno já sabe, e então a relação da matemática na rua e a matemática na escola é diferente, há um abismo entre estas relações. Para mudar isto, considerando a importância do cálculo mental é necessário que em sala de aula, o professor crie situações para estimular o contato do aluno com as diversas situações em que ele precisará utilizar o cálculo mental, assim o professor também trabalha com seus alunos, o conceito de número.
O professor pode pedir a seus alunos que tragam itens que fazem parte de um supermercado, ou outro estabelecimento comercial e através do teatro, trabalhar o conceito de cálculo mental, em suas diversas situações, na prática o aluno pode vivenciar melhor o conceito de número através do cálculo mental.
Concluindo, é pelo cálculo mental que o estudante percebe quais são os diferentes caminhos para realizar uma operação matemática, a conta não precisa ser feita depressa, pelo contrário o aluno precisa ter consciência de como se chegou ao resultado.



http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/calculo-mental-quanto-mais-diversos-caminhos-melhor-427462.shtml

domingo, 25 de outubro de 2015

Exemplos

Estes exemplos são atividades que possuem como foco o uso da matemática no cotidiano e tais atividades englobam tópicos da lista que se refere ao mesmo assunto.

A Matemática no cotidiano

A matemática nos rodeia em nosso dia a dia. Vemos números nas placas de rua, placas de carros, em lojas, em propagandas e a usamos sem perceber em diversas situações e para diferentes motivos, como por exemplo, na hora de contar o dinheiro para pegar um ônibus, comprar pães na padaria, fazer estimativas de quanto tempo leva para chegar em um lugar, de quanto tempo tem para dormir ou quantos graus vai fazer no dia seguinte.
A criança desde pequena começa a aprender conceitos matemáticos vindos do cotidiano de maneira natural, como os números, o menor e maior, alto e baixo, grosso e fino. Aprende formas geométricas e a observar quantidades as diferenciando. O ideal seria a matemática ser tratada dessa forma constantemente durante todo o ensino dela.
A proposta de ensinar matemática a partir do cotidiano nos dá a chance de contextualizar a aprendizagem e dar um sentido a essa disciplina tão temida pelos estudantes. É necessário mostrar o porquê a matemática existe e porque é tão essencial em nossas vidas dando exemplos práticos e mostrando exatamente a sua utilidade no dia a dia.

Dessa forma os principais objetivos de ensinar a matemática são alcançados e o aluno sai tendo noção de para que serve e aonde ele pode usar todas aquelas contas e regras.   

Atividade 2


Esta segunda atividade é mais específica e tem como objetivo calcular "o troco" visto que esta é uma das situações presentes na lista de situações matemáticas do cotidiano.

A atividade foi aplicada ao um aluno que cursa o 5º Ano do Ensino Fundamental.

Atividade 1




Esta atividade foi proposta para alunos do 3º Ano do Ensino Fundamental e engloba situações cotidianas em que a matemática é utilizada, como por exemplo:

- Para saber a capacidade de lugares em um determinado local;
- Para contar quantos objetos (diversos) eu possuo, no caso da atividade para saber quantas árvores há no quintal;
- Para dividir;
- Metereologia

Situações Cotidianas em que a Matemática é utilizada

  1. Nos estabelecimentos comerciais na hora de pagar pelas compras;
  2. Conferindo o troco;
  3. Calcular horas para chegar ou sair de algum lugar;
  4. Calcular quantidades em uma receita;
  5. Calcular quanto se pode gastar tendo como base uma quantidade;
  6. Contar o dinheiro para pegar o transporte;
  7. Na construção de uma casa, utilizamos as medidas;
  8. Meteorologia;
  9. Usando ímpar ou par;
  10. Verificar a duração de um filme, desenho, novela;
  11. Contar quantos objetos (diversos) eu possuo;
  12. Ao utilizar a estatística;
  13. Utilizamos a matemática também quando vendemos algo;
  14. Quando calculamos os descontos;
  15. Para verificar o nível de combustível;
  16. Para calcular os gastos mensais e fazer estimativas;
  17. Para saber a posição em que se encontra seu time de futebol nos campeonatos;
  18. Para calcular nossa média na escola, faculdade;
  19. Para saber quantos centímetros do nosso cabelo queremos cortar;
  20. Contar o número de alunos em uma sala de aula.
  21. Para dividir;
  22. Para saber a capacidade de lugares.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Utilizando o ábaco

Perfil da criança
Nome: Mirela B. de Barros
Idade: 9 anos
 4º Ano do Ensino Fundamental I
Instituição de Ensino Estadual


Reação: Apresentei o ábaco e perguntei se ela conhecia, ela disse que já havia visto na escola, mas não utilizado achou diferente e ao mesmo tempo interessante, pois na escola é utilizado o material dourado expliquei para ela que se tratava de um material que ajudava na resolução de contas, como adição, subtração, divisão e multiplicação que representava as unidades, dezenas e centenas e unidade de milhar, que é utilizado da esquerda para a direita e assim propus fazer uma  atividade com ela com a ajuda do ábaco, ela já compreende a diferença entre unidade, dezena, centena e unidade de milhar está familiarizada com o sistema numérico, mas questionou que encontrou um pouco de dificuldade na hora de transformar 10 dezenas em uma centena no ábaco, expliquei que teria que fazer um agrupamento de 10 dezenas e transformar em 1 centena no ábaco, onde logo  em seguida entendeu, achou que ao ser explicado como é utilizado  o  ábaco,  se tornou  fácil e resolveu a atividade  com  sucesso, pedindo que aplicasse mais atividades.




Atividade realizada  

1)Represente o número 121

   Resolva a conta  de adição:
          121 + 45 =

Para resolver esta conta de adição, ela usou o raciocínio da seguinte forma se eu tenho 121 bolinhas e ganhei mais 45 eu fico com o total de 166 bolinhas.


2)Represente o número 259

   Resolva a conta  de subtração:
          324 – 259 =

Para resolver esta conta de subtração, ela usou o raciocínio da seguinte forma se eu tenho 324 bolinhas e perdi 259 eu fico com apenas 65 bolinhas.

 Situação problema

3) Num trem de ferro viajam 252 passageiros em pé e 180 sentados. Quantos passageiros há no trem?

Para resolver esta situação problema, ela já estava manipulando   bem o ábaco e usou o raciocínio da seguinte forma, apresentou no ábaco o número 252 e acrescentou mais 180 totalizando 432 passageiros no trem.

Ábaco como recurso para a compreensão das casas decimais

O sistema de numeração decimal e o ábaco aberto
Objetivos: ensinar a representação de números naturais no ábaco aberto ressaltando a relação entre posição e valor dos algarismos no sistema decimal.

Materiais: ábaco aberto e ficha de acompanhamento 1


O sistema de numeração que utilizamos é o decimal, pois os agrupamentos e reagrupamentos são feitos de dez em dez. Para a utilização do ábaco precisamos compreender as regras básicas do sistema de numeração decimal e, em particular, a ideia de valor posicional: o mesmo algarismo pode representar valores diferentes dependendo da posição que ocupa no número. Por exemplo, o algarismo 1 representa, no número 10, uma dezena, já no número 100, representa uma centena. Essa mesma relação do valor com a posição do algarismo pode ser observada na representação dos números no ábaco aberto:



Assim, o ábaco aberto é um material concreto no qual podemos representar o sistema de numeração decimal. É formado por um pino para as unidades, um para as dezenas, um para as centenas e um para os milhares (alguns ábacos abertos possuem ainda um pino para as dezenas de milhares). Logo cada pino representa uma ordem.
 1º PASSO - EXPLICAR AOS ALUNOS O SIGNIFICADO DE CADA PINO DO ÁBACO
·  segure um ábaco vazio e uma argola;
·  coloque a argola no primeiro pino da direita (unidades);
·  pergunte aos alunos que número está argola representa no ábaco;
·  repita o procedimento para cada um dos pinos (no segundo os alunos devem responder que a argola representa 10, no terceiro 100 e assim por diante).
É fundamental que os alunos compreendam muito bem que cada pino representa uma ordem, uma quantidade diferente.






No ábaco realizamos operações básicas tais como: adição, subtração, multiplicação e divisão. Neste plano de aula trabalharemos somente com adição e subtração. Para a utilização do ábaco os alunos devem compreender que sempre que temos dez argolas agrupadas em um pino, devemos substituí-las por uma argola no pino seguinte (à esquerda).
2º PASSO - ENSINAR A UTILIZAR O ÁBACO
O professor deve explicar aos alunos que em cada pino só pode haver no máximo nove argolas, e que quando tivermos dez argolas devemos substituí-las por uma argola no pino seguinte.  Em seguida deve exemplificar apresentando tais substituições no ábaco:

Devemos substituir 10 unidades por 1 dezena.


Devemos substituir 10 dezenas por 1 centena.

Da mesma forma 10 centenas por uma 1 milhar.     

     Em seguida o professor deve utilizar alguns exemplos para ensinar aos alunos como representar os números no ábaco. Escreva o número no quadro e pergunte aos alunos quantas unidades, quantas dezenas, quantas centenas e quantos milhares devemos usar para representar este número no ábaco. Oriente os alunos a representarem em seus ábacos o número dado. A seguir apresentamos algumas possibilidades, caberá ao professor observar as respostas da turma para verificar se são necessários exemplos adicionais. É importante atentar para números que usam o zero em sua representação. Os alunos costumam errar nestes casos não deixando o pino correspondente vazio.

Hora de registrar: As atividades da ficha de acompanhamento 1  devem ser realizadas neste momento.
 
Adição e Subtração com Ábaco Aberto - Ficha de Acompanhamento 1

Aluno: ___________________________________________________ Turma:____________


1) Escreva as quantidades representadas nos ábacos.
A (            ) 

B  (             )

C (            ) 

D  (           )  



FONTE: http://www.uff.br/pibidmat/index.php?option=com_content&view=article&id=29:adicao-e-subtracao-com-abaco-aberto&Itemid=29

terça-feira, 6 de outubro de 2015

TIPOS DE ÁBACO

ETAPA 2 - PASSO 1

A palavra calculus vem do Latim e significa “pequena pedra”. Esse nome se deu origem por conta do uso do ábaco que nasceu para facilitar os cálculos, que antes eram feito por meio de pedras, gravetos, nós, entre outras maneiras. Há indícios do objeto já por volta de 2400 anos a.C pelos babilônios. Há estudo também do ábaco utilizado na Índia, Roma, Grécia, Egito, Mesopotâmia, Japão e China, que foram todos os lugares que colaboraram para a construção dos algarismos e sistemas.

Na escola, por conta da posição das bolinhas, o ábaco pode ajudar os alunos nas contagens os levando a entender o valor posicional dos números e as técnicas de operação, estimulando principalmente o raciocino lógico e a rapidez com os cálculos mentais.

                                         TABELA DOS TIPOS ÁBACOS

FOTO
HISTÓRIA
UTILIDADE
ÁBACO ESCOLAR




Ábacos utilizados na educação básica como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética.
Todas as contas tem o mesmo valor, e muda de linha quando chega a 10 contas.
ÁBACO PARA DEFICIENTES VISUAIS




Inventado por Helen Keller, o Cranmer, como é chamado, é um ábaco adaptado para deficientes visuais.
É colocado atrás das bolas algum tecido ou borracha que não as deixe moverem sozinhas. É utilização para as quatro operações básicas, raiz quadrada e raiz cúbica.
ÁBACO EGÍPICIO



O ábaco no antigo Egito é mencionado por Crabertotou, um historiador grego.
Era um material de cáculo utilizado em forma de discos
ÁBACO GREGO




O abax, era usado para fazer contas ou desenhos. Durante o tempo, as tábuas foram substituídas por placas de madeira ou metal aonde deslizava as pedras.
O ábaco contem agrupamentos e são divididos por 1.000 ou outros números. Os números são representados quando as pedrinhas vão para cima.
ÁBACO MESOPOTÂMICO




Local provável de origem. Era utilizado em 2700–2300 a.C.
Era utilizado na ajuda dos cálculos.
ÁBACO INDIANO




Há registros sobre ele desde o século I.
Usado para cálculos matemáticos e com a mesma finalidade dos e mesopotâmicos.
ÁBACO ASTECA






O Nepohualtzitzin surgiu em 900 D.C. As contas eram feitas de grãos de milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
O sistema numérico deles era vigezimal, ou seja, de 20 e o ábaco era dividido em 7 linhas e 13 colunas para fazer diferentes cálculos matemáticos.

ÁBACO RUSSO




O ábaco russo foi inventado no século XVII, e chamado de Schoty.
As contas movem-se da esquerda para a direita e sua forma baseia-se nas mãos humanas.
Deve-se mexer nas contas brancas com o polegar e nas outras contas com o restante dos dedos.
ÁBACO CHINÊS




Acredita-se que o ábaco chinês foi inventado por Yuan no século XIV e seu nome é "Suan Pan".
O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo.
Uma conta de cima vale a cinco contas em baixo. O lado esquerdo tem mais valor que o lado direito.
ÁBACO JAPONÊS











Em 1600, os japoneses adaptaram ábaco chinês o chamando de Soroban.
Ele é usado da direita para a esquerda. A conta da parte de cima representa o número cinco e cada conta de baixo representa 1 unidade.
O Soroban desenvolve o raciocínio matemático e a concentração.
ÁBACO DOS NATIVOS AMERICANOS




Chamado nepohualtzintzin e utilizado na antiga asteca.
Estudos recentes dizem que eles usavam a sequência Fibonnaci que manteria um número de bolas em um campo



FONTE:
Brasil Escola - O ábaco. disponível em: <http://www.brasilescola.com/matematica/o-abaco.htm> Acesso em: 15/09/2015
DAVIS, H., T. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula.1. ed. São Paulo: Atual, 1992.
Educação pública RJ - O ábaco. disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/matematica/abaco/02.html> Acesso em: 15/09/2015
E how - invenções matemáticas. disponível em: <http://www.ehow.com.br/invencoes-matematicas-astecas-info_27408/> Acesso em: 15/09/2015
Japonês - Soroban. disponível em: <http://www.japones.net.br/soroban/> Acesso em: 15/09/2015
Mini Web - história do ábaco. disponível em: <http://www.miniweb.com.br/ciencias/artigos/abaco_historia.html> Acesso em: 15/09/2015
RAMOS, L., F. Conversa sobre números e operações. 1. ed. São Paulo: Ática, 2009.

sábado, 3 de outubro de 2015

Atividades com o Ábaco

Esta lista de perguntas destina – se á crianças que estejam cursando o 3º ano do ensino fundamental e já entendam o conceito de número.

- Como representar 07 (Sete) dezenas no ábaco?


 - Como representar o número 50 (Cinquenta)?


- De quantas dezenas é composto este número?


- E o número 103 como é constituído?


- Para que exatamente serve o ábaco?








Com estas atividades espera - se que o aluno que já entende o conceito de número, passe a entender como representar a quantidade e como realizar operações de soma e subtração utilizando o ábaco, espera - se que a partir disto ele entenda os conceitos de Unidade, Dezena e Centena.




https://www.google.com/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=643&q=%C3%A1baco&oq=%C3%A1baco&gs_l=img.3..0i19l3j0i30i19l7.1961.2591.0.3079.5.4.0.1.1.0.128.391.3j1.4.0....0...1ac.1.64.img..0.5.393._0sDJcuDPt8#hl=pt-BR&tbm=isch&q=%C3%A1baco+escolar

Acesso em 03/10/2015 ás 12:22

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Apresentação para alunos do 5º ano sobre a história da matemática


Os números nasceram há muitos anos atrás a partir da necessidade do homem. Os pastores de ovelhas precisavam contar seus animais e encontraram um método muito simples para isso: Cada ovelha ganharia uma pedra, então cada vez que uma ovelha saia do cercado, o homem separava uma pedra, e assim por diante.



Isso durou por muito tempo, até que um dia o pastor percebeu que seu rebanho estava crescendo e não dava para separar uma pedra para cada ovelha, pois isso demorava muito. Foi ai que o homem começou a dividir as quantidades em grupinhos.
Mas como separamos a quantidade em grupos?
Muito simples! Para cada cinco ovelhas, o homem separava uma pedra.




Lembrando que o homem não separava só pedras. Contava também através de nós em cordas, riscos, osso, entre outras coisas.


Dessa forma ficou mais simples, porém o homem não parou por ai. Ele aumentou a quantidade dentro do grupo, e ao invés de cinco quantidades, agora teria dez quantidades para cada grupo.


E o homem fez grupos de vinte.


Grupo de 12, que conhecemos e usamos até hoje quando vamos comprar uma dúzia de ovos.

O grupo de 60 também conhecemos, quando contamos as horas, minutos e segundos.



É claro que o homem não contou só ovelhas. Ele se desenvolveu e começou a contar de tudo, e inclusive desenhava as quantidades.


Alguns símbolos são bem conhecidos, como os egípcios e romanos.
Os egípcios são:


Percebe que para cada grupo de quantidades, eles desenhavam um símbolo?


O número 321 ficaria assim:ou seja, 100 + 100 + 100 + 10 + 10 + 1

Os símbolos dos romanos nós conhecemos e usamos até hoje para falarmos sobre século.


O interessante é que eles só têm sete símbolos e usavam a adição e subtração para representar as quantidades:





 A partir do Ábaco, podemos ver de onde vieram à ideia de posição dos números.
As bolinhas usadas vão mudando de valor dependendo da linha/coluna em que está e segue uma ordem posicional. Com os números é da mesma forma, por exemplo: o número 9 na unidade vale 9, o número 9 na dezena vale 90 , o número 9 na centena vale 900, e assim por diante.  



Do Ábaco também nasceu o número zero.
Quando foi necessário escrever no papel a quantidade representada no Ábaco, perceberam que nos momentos quando a bolinha trocava de posição a linha/coluna anterior representava o “nada” e diante disso, inventaram um símbolo para representar esse “nada”.
Como por exemplo nesse número: 11.206



A matemática se tornou uma linguagem, pela força e importância no desenvolvimento dos homens. Ela foi se tornando cada vez mais necessária entre eles, para dividir território e distribuir grãos e cereais entre a população. Precisavam prever as estações do ano para o plantio e colheita darem certo.
O povo hindu foi muito importante para o nosso sistema de numeração. Ele teve influencia e influenciou muitas civilizações.
A base de dez, ou seja, o sistema decimal, que usamos até hoje, foram eles que criaram.



A base de dez teve influencia pelos chineses e egípcios e a posição dos números foi influenciada pelo contato com os babilônios. O que os hindus fizeram foi juntar os sistemas desses povos e transformar em um só.
Esse sistema decimal foi levado a outras civilizações, principalmente pelos Árabes, que espalharam inclusive nas universidades.


Os dez símbolos do sistema decimal são chamados de dígitos, que vem latim "digitus" e significa "dedos", ou algarismos que vem do nome do matemático árabe Al-khowarizmi.
Conforme o passar tempo, esses números sofreram diversas alterações, pois por muito tempo os livros eram escritos a mãos o que levou a sua transformação constante:





Até chegar no que é hoje: